Que sono...
"Quando morrer tenho muito tempo para dormir"... Nunca dormi muito. Uma mistura de não precisar com não conseguir, e ainda com não querer. Achava um desperdicio. Por mais que fizesse ou soubesse bem.
Invejava Marcelos e quejandos que conseguiam dormir pouco mais de 2/3 horas... bem melhores que as minhas 5/6...
Tudo muda quando o sono nos é privado... e ter um bebé é uma ocasião de ouro para reaprender a dormir. Só que eu não me consigo adaptar. Qualquer som de um filho, por mais subtil que seja, nos faz acordar com a máxima atenção. Isso se calhar não faz mossa a quem consegue adormecer facilmente, mas para mim, que é uma luta... implica não conseguir voltar a descansar, e a sentir uma profunda frustração por perder qualquer controle do meu tempo.
Sempre achei sublime poder estudar de noite, ver televisão ou ler até para lá das 4 sem ter de comprometer o meu horário do dia seguinte. Era linear que quando viesse o sono podia dormir seguido até ter de me levantar...
Bom... não tenho muito por onde me queixar. Devo ter aguentado 15 dias a acordar a meio da noite... agora já não durmo ao pé do bebé - vénia à minha competente mulher que me permite esse luxo.
Mas preocupa-me que ela avarie um parafuso... confesso a minha admiração... não sei se aguentava...
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