Algo vai mal no reino da Dinamarca...
...dizia Hamlet. Algo vai mal nas terras do tio Sam... digo eu.
Fui ver o Farenheit 9/11...
Como é que um povo tão evoluido - e acredito sinceramente que são o povo mais evoluido - se permite certo tipo disparates políticos e sociais? O filme destila todo o ódio que Michael Moore tem a Bush e consegue com alguma facilidade mostrar como este é um politico fraquinho, uma pessoa simploria (um pacóvio, vamos lá), e um líder mediocre. Kerry será pior e no entanto são os dois candidatos à presidencia americada. Acho um escandalo! O superbebé terá mais capacidade para governar os US of A pela idade dos 20 que estes dois senhores a lamberem a bonita idade dos 60's. E para isso bastará investir numa educação variada e regular, digamos... de linguas, de desporto, de espressão artística e musical, de cidadania básica e de respeito pela natureza e pelo próximo, e ainda de uma constante e apurada busca de conhecimento escrito.
Mesmo assim, o mais natural é que o Superbebénão se sinta preparado, e estes dois labregos aventam disparates (e são eles próprios figuras um bocado disparatadas) como se não houvesse amanhã.
Pronto... vá lá que o Bush é Republicano, logo, um bocadinho mais liberal que o outro. E que muito provevelmente deve ter uma dúzia de consultores mais ou menos esclarecidos... mas não arranjavam um candidato um bocadinho menos parecido com um símio?
Enfim...
Bom, o superbebé ficou com a superavó. Comeu e dormiu lindamente, o que me deixou muito satisfeito. Até muito recentemente sempre consegui ir ao cinema pelo menos uma vez por semana, mas a média é bem superior a isso. Nos ultimos 3 meses acabei por não ir uma única vez. É muita semana...
Faz-me falta o cinema... ajuda-me a descansar, e uso repetidamentea habilidade de ver fimles no meu dia a dia.Sim, porque ver um filme não é sentar o rabinho e ficar a ler palavrinhas. O olho atento procura os fins possíveis, goza as pequenas nuances que nos dão a conhecer, relembra aquela pequena imagem do início que parecia fora de contexto... Dá um jeitão ganhar uma certa pratica.
Porque a vida é um filme!
7 Comments:
Que maravilha. Bem me diverti com estes dois ultimos comentários.
De momento estou sem tempo para uma resposta mais alongada, mas não tardará.
Seja como for, assim de repente oferece-me dizer que só se fazem comentários inteligentes num qualquer blog, depois de o ler devidamente. Pode ser que assim não escapem informações importantes sem as quais podemos fazer figura parva num qualquer comentário.
Cara super-tia... eu tenho formação em economia e ciência politica... não me quer vir ensinar o que é ser liberal (em português) e conservador. Podia ter posto libertário só para si, mas obriguei-me à correção.
Vamos lá então...
Bom... voltei a ler o meu post(caso raro), e tive o cuidado de voltar a ler os peçonhentos comentários. Depois fui tentar saber um pouco mais acerca dos meus novos leitores (porque sou uma pessoa plural e interessada nas minhas visitas, ainda para mais as que se dão ao trabalho de me tentar purificar) mas não tive muita sorte - para meu inesperado prazer, nem a SupéeTia, nem o Rodrigo têm blogs identificados.
Ora lembrou-me logo um amigo conselheiro, que a dado momento da nossa vivência me disse: Nuno, nunca aceites conselhos de quem não ganhe 10 vezes mais que tu. O sacana lixou-me bem - raramente encontro alguem que consiga tal feito ao mesmo tempo que ele o consegue facilmente. E eu sempre liguei ao dinheiro... achei que nessas matérias devia ouvir quem sabe mais.
Esticando a minha lição para o caso presente, temi por uns instantes que tanto a SupéeTia como o Rodrigo tivessem publicados os ditos 10 blogs e que por isso mesmo me tivesse de vergar diante dos seus poderosos argumentos e apoucada retórica.
Não é o caso. Perdoem a soberba.
Mas vou um pouco mais fundo. Os comentários merecem uma análise mais apurada.
Primeiro o liberalismo.
Caramba... que pena tenho de discutir coisas tão importantes com gente menor. Mas que se lixe... pegue lá uma lição oferecida.
O liberalismo nasceu na europa, entre a Austria e o Reino Unido, pelo génio de F.A. Hayek. A sua obra é extensa e sobre ela assenta uma sólida base teórica que me agrada particularmente defender - pouco estado!
O termo permanece... com certeza já terá ouvido o líder do seu partido desconsiderar os perigosos neo-liberais. Pois bem... é sobre mim que ele está a falar, e se quiser... sobre o pobre Bush, que em teoria é um liberal. Na pratica não tem sido muito coerente, mas os tempos tambem não o permitem. Entre vê-lo respeitar os mais elementares principios do liberalismo, e vê-lo tentar defender o seu país puxando pelo musculo até prefiro a segunda.
Portanto, se calhar a SupéeTia devia tentar compensar o seu desconhecimento com um parzinho de livros sobre o assunto e uma boa dose de pudor.
Depois o filme.
A SupéeTia segue tentanto fazer uma crítica do filme. Fraquinho. No meio de todo o disparate retive algo interessante: "...não se pode ficar indiferente às imagens dos caixões a chegarem aos EUA...". É que até concordo... e foi provavelmente o móbil de todo o post. E até acho que fui claro nessa minha opinião.
No entanto ficou-lhe mal... quer criticar o que não percebe, vindo de quem não conhece, com um discursozinho áspero. Cabecinha simples a sua não?
Finalmente o Superbebé e os erros ortográficos
Que coisinha sem alegria... mofina... pobre!
A SupéeTia achará porventura que o Superbebé necessita, por um instante que seja, da sua pena, ou sequer da sua atenção? Tenha tino! Tenha decoro!
Vir dizer a um pai que teme pelo sucesso do filho dada a educação que se avizinha... e logo a este pai! Mas a senhora terá a mais pálida ideia do que deve ser um bom pai? Já se informou? Já leu os livrinhos? Já procurou os blogs? Já escreveu sobre o assunto para uma revista e foi sujeita ao critério dos interessados?
Não é isso? É a questão política? Mas a senhora sabe alguma coisa de política? Estudou o assunto? Já escreveu sobre ele e submeteu as suas opiniões ao crivo dos seus pares?
Não é isso? Serão os erros ortográficos ou as "analogias" (xiça, como é burra!)? Mas a senhora sabe o que é uma analogia? E já se perguntou se sabe ler? E sobre os erros, já se deu ao trabalho de olhar para o teclado antes de apontar falhas? Ou acha que a verdadeira crítica intelectual tem de ir ao pormenor?
Para sua informação... numa outra vida estive bastante envolvido NA associação, enquanto estudei no técnico. Não imagina como é fácil adivinhar na sua conversa o quão longe está de perceber a enormidade dessa tarefa.
O Superbebé já é presidente da associação se quiser. Da mesma forma que já está numa posição de chefia em relação aos seus filhos se quiser. Lute o que quiser. As coisas são como são.
O Rodrigo não me merece grande atenção. É um "me too" e fazem-me asco os "me too's".
Mas voltem sempre! Terei sempre uma palavrinha amiga para vos saudar. Ou uma bolachinha para irem roendo. Sempre ficam entretidos.
se visse a super tia ah frente (com esse nick ateh dah pena), cuspia-lhe no focinho!
qto ao rodrigo, deve ser atrasado mental...odeio atrasados mentais!
O nível deste blogue está a subir!... nem os arrumadores do empreendedorismo (confessa, foste ao dicionário! ;) ) desciam tão baixo. É bom saber que "o Nuno" tem amigos que o apoiam na causa dos "me too's" que ele tanto criticou. Pipi, volta, estás perdoado!
Bem isto já chegou a um nivel bastante baixo, além do mais ó Nuno isto cheira-me a tripla personalidade...digo eu, não sei se percebes o que eu quero dizer mas acho que percebes.
Vai mas é estudar para ver se consegues acabar de uma vez por todas o curso tento entao aí sim uma formação completa e não te chateies tanto com os comentários dos outros...muito embora alguns deles ganhem muito mais que tu, muito mais que dez vezes.
Ass. Moto Racing Boy
Caro Anónimo:
Você deve ser filho de gente parva... Eu até lhe explicava como descobri mas dá-me ideia que não está interessado.
Boa sorte!
Entre duas fraldas do Superbebé, aproveito para mudar a fralda da SupéeTia. Não se entusiasme demasiado! Não pretendo dar-lhe conversa ou evangelizá-la, mas se ler com atenção (is there any other way?!) aproveitará para afinar a sua pontaria no futuro. Desta vez falhou por sensivelmente um radiano.
Não pretendo trocar CVs com a SupéeTia, mas deixe-me dizer-lhe que durante alguns anos fui consultor de recursos humanos. Simplifiquemos: pagavam-me para criar um juízo objectivo e esclarecido sobre candidatos a um emprego. Pagavam-me para traçar um perfil e para o ordenar face ao mercado. Devia ser razoavelmente bom porque me pagavam razoavelmente bem (sempre fui freelancer) para o mercado, e pornograficamente bem se considerar que fui convidado para a função sem estar formado. Privilégios de ter estado numa associação de estudantes – a propósito, a AEIST é uma média empresa com um orçamento médio anual de 300 mil contos! O que obrigava a uma certa responsabilidade e estudo por parte de quem a geria. Não só pelo dinheiro como pelas constantes trocas de impressões e argumentos com a nata da sociedade e com o governo (– a SupéeTia alguma vez falou com um ministro?). But i digress… gostava que soubesse que nunca tive nenhuma filiação partidária, nem antes, nem durante, nem depois dos meus mandatos na AEIST, e que a minha “agenda” sempre foi a mais clara – contribuir, mesmo que de uma forma modesta, para o melhoramento das condições de estudo no Técnico. É um conceito abrangente que não me cabe explicar aqui e agora, mas que se manteve sempre presente. Assisti ao trabalho de várias Direcções e a opinião que a SupéeTia e o seu familiar têm só provam que nem um nem outro foram alguma vez a uma RGA ou leram um boletim informativo. São por isso ignorantes para falar sobre o assunto.
Mas adiante… falava eu de traçar perfis. Achei importante partilhar esse bocadinho da minha vida para lhe dizer que a sua máquina de traçar perfis está avariada. Não que isso me incomode, mas achei por bem diminuir a sua confiança da forma mais simples – vou-lhe dizer como as coisas são em contraponto com o que a SupéeTia pensa que elas são. No fim dou-lhe um bombom… traço eu o seu perfil!
Para começar eu estudei num colégio particular até ser possível. A dado momento (10º ano) mudei-me para a escola pública com as melhores condições para completar a minha formação complementar – não havia nenhum colégio com melhores professores ou laboratórios. Isso levou-me a entrar no Técnico no top 10 desse ano (imagina o que isso é?). Sempre vivi em Lisboa, e aposto já aqui consigo que na casa onde vivi os últimos 7 anos cabiam pelo menos 3 casas das suas, e na minha piscina cabiam todos os carros da sua família. Classe média baixa? Não me parece…
A dado momento diz também que não compreende a minha formação em economia e ciência política. Veio da faculdade de economia da Nova (já ouviu falar? Também entrei no top 10, não que isto interesse muito mas acho que lhe faz bem saber estas coisas).
Perceba uma coisa… eu nasci muito bem remediado. Atrevo-me a dizer que não precisaria de trabalhar um dia na minha vida se me quisesse pendurar nos meus pais, mas a verdade é que sempre quis mais, e é daí que vem a ambição e o desejo de dinheiro. Não porque me quero chegar à classe média alta, mas porque quero fugir dela!
Agora o seu perfil: a SupéeTia quer fazer crer que é jornalista, e mais que isso, que o seu trabalho é editado! Não é! Pior… a SupéeTia acha que eu a leria e concordaria com a sua escrita caso ela aparecesse publicada. Não lia. Falta-lhe estrutura, conteúdo e estilo. A SupéeTia não escreve bem. Não tem uma cultura que lhe permita opinar de forma esclarecida. Não tem maturidade para vender o seu trabalho. Provavelmente porque ainda é uma rapariga nova (não tem muito mais de 30 anos), não tem filhos, e vive traumatizada por não ter estudado numa boa universidade pública ou na católica. Porque dessas faculdades eu conheço bastantes pessoas, e… sabem do que falam!
A SupéeTia acha que um jornalista que ganha 10 vezes mais que eu (e bastava ganhar o mesmo!) se dava o trabalho de andar a ler o meu blog à procura da “opinião dos portugueses”, e que por incontrolável espasmo perdia o seu tempo a comentá-lo?! Caramba… o que isso me divertiu!
Depois a SupéeTia precisou da ajuda do pai para se colocar socialmente. Acha a SupéeTia que os impostos do pai pagaram os meus estudos… Posso-lhe já garantir que os impostos que o meu pai pagou chegaram e sobraram para a despesa que eu fiz e para a de mais 20 colegas meus. Não é coisa de que me orgulhe tranquilize-se. Nem dos impostos que ele pagou nem dos que eu já paguei. Mas isto são valores meus. Não gosto de pagar impostos, nem gosto de os gozar.
A SupéeTia voltou a falar de liberalismo e voltou a mostrar grave desconhecimento. Ainda tentou um (nada subtil) name droping com Chomsky (cara SupéeTia, não devemos falar de autores de que não lemos um parágrafo sequer, a nossa audiência pode perceber e deixar de nos levar a sério), um tipo disparatado com opiniões disparatadas, que nunca acrescentou uma linha em favor do liberalismo clássico. A propósito, o liberalismo não é uma tendência económica mais do que é social. Mas sobre isso já escrevi e já deixei referências. Siga-as e aprenderá.
Depois a crítica à política económica de Bush… SupéeTia, deixe a economia para os economistas. Não há nada pior que ver um pseudo-jornalista a deixar opinião sobre o que não domina ou sequer compreende. (Luís Delgado inclusive!)
Eu até poderia moderar as minhas palavras se a SupéeTia parecesse minimamente credível e se identificasse, mas não o faz porque mente. E vou mais longe… teme que alguém que a conheça leia os seus disparates e os exponha. O que acha que os seus amigos pensariam se soubessem que inventou um alter-ego que vende opinião e que tem sucesso?
Finalmente o Superbebé…
“Quanto à "posição de chefia" em relação aos meus, reduza-se à sua insignificância... ainda o superbebé há-de andar a trabalhar no McDonalds para pagar as prestações das duas assoalhadas no Cacém e já os meus filhos tinham tecto para morar antes de nascerem, graças ao "neo-liberalismo perigoso" do meu pai que soube garantir muito bem o futuro dos seus. E ele que até sempre soube ouvir os conselhos de todos, até dos que ganham 10 vezes menos do que ele (a isto chama-se inteligência). E como ele diz tantas vezes, "quem nasce para vintém, nunca chega a tostão". Lute o que quiser, as coisas são como são.”
Engraçado falar no Superbebé e no MacDonald’s, uma vez que ele é de certa forma dono de valor suficiente para comparar um par de McDonald’s. Sabe de que valores estamos a falar? E um tecto? Quantos tectos… Ele e os irmãos e irmãs que entretanto virão.
Não me venha falar de inteligência. A SupéeTia precisava de a ter para a reconhecer.
Aprenda a ler. Comece devagarinho. Tente explicar o que leu a uma amiga imaginária. Ponha-se no lugar dela e veja se percebeu o que foi escrito. Não é difícil mas requer alguma prática. Aceite isto de um professor.
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