2006-12-21

Os Palavrões

Eu não sou nenhum santo. Digo a minha asneirita de vez em quando. Não é algo que me orgulhe particularmente mas tambem não procuro as desculpas de ninguem. Normalmente digo-as em privado ou em ambientes controlados.
No transito pode sair um C mais descontrolado com a nabice de um automobilista, durante a bricolage pode sair um F mais enfático (é sem dúvida a única explosão capaz de aliviar a dôr).

É precisamente este F que anda agora na boca do Menino. Outro dia estava a mudar uma lâmpada (e antes que me apedrejem, eu sei que elas ficam quentes quando estão ligadas, mas corria o intervalo do House e ainda tinha de ir ao toilete) e o casquilho estava particularmente quente. Não sou de me queixar muito mas teve mesmo de sair um F. Um valente e sonoro F. Entoado. Com brio. Poderoso.
E a coisa passou-se.

O Menino agora gosta de repetir o palavrão ao pé das avós. E apesar do embaraço, tenho de lhe dar crédito pelo rigor na reprodução. Diz bem. Com peito. Entoado. À Homem!

Não vale a pena dizer nada porque só piora, mas há sempre alguem que o faz, e portanto se entretanto lhe perguntar-mos "o que é isso?" - ele diz brilantemente "É uma coisa má!".

E a mim dá-me para rir.